Marcha da Impunidade Relembra Crimes como o de Juan Moraes
Por Michael Caceres|Correspondente do The Christian Post
(Foto: Marcha Contra a Impunide)
Além desse tema, um levantamento estatístico de número de pessoas desaparecidas no estado, número de homicidas sem punição, número de policiais mortos em serviço estão sendo divulgados.
A ONG Rio de Paz é formada por cidadãos de todos os segmentos da sociedade, interessados na defesa dos direitos humanos, não tem vínculos políticos, nem está ligada a instituição pública. Surgiu em janeiro de 2007, logo após a onda de atentados que varreu a cidade do Rio de Janeiro, no final do ano de 2006. Naquela ocasião dezenove pessoas foram mortas, oito delas queimadas vivas em um ônibus interestadual. De acordo com a ONG, nos últimos dez anos 500.000 brasileiros foram vítimas de homicídio.
“A nossa intenção é realizar um ato público contra o baixo índice de elucidação de autoria de homicídio no estado do Rio de Janeiro, no dia 31 de julho, na praia de Copacabana, no posto 6, a partir das 14h. Voluntários, determinados membros da sociedade civil estarão vestidos de camisa preta numa marcha contra a impunidade nos casos de crimes contra a vida", disse o presidente da ONG, Antônio Carlos Costa.
Para o presidente nenhuma democracia suporta tamanha impunidade e não há sentido em vivermos em uma sociedade onde o direito à vida não está assegurado. “Por que temos que assistir mudos a ousadia de homens perversos que não encontram resistência por parte da sociedade num contexto de ineficiência no combate ao crime por parte do poder público?” Questiona o presidente.
A marcha tem recebido apoio de muitos lideres evangélicos que divulgam em suas redes sociais banners, cartazes, imagens e vídeos sobre o tema.
Abaixo algumas reinvindicações que serão abordadas na marcha:
1. Julgamento e punição para os assassinos de Juan.
2. Manutenção da investigação em casos de auto de resistência (pessoas mortas em confronto com a polícia).
3. Maior investimento em verbas e pessoal em corregedorias externas às polícias civil e militar, que prestem regularmente à sociedade contas de seu trabalho.
4. Trabalho diligente e cuidadoso na elucidação da autoria de homicídio doloso.
5. Investigação dos casos de desaparecidos com indícios de homicídio.
O Rio de Paz, desde 2007, vem lutando pela implementação de 15 medidas essenciais para a diminuição das mortes violentas no Brasil. Mas, não há política de segurança que faça homicídio cair sem que os culpados por crime tão grave sejam punidos.
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