quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dicas de Sobrevivência no Rock in Rio

Aquecimento Rock in Rio: dicas de sobrevivência para evitar roubadas no festival

  
Cidade do Rock (Equipe de Arte Virgula
Cidade do Rock
A quarta edição do Rock in Rio acontece nos dias 23, 24, 25, 29 e 30 de setembro e 01 e 02 de outubro no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca. Serão mais de cem atrações, divididas entre três palcos e tenda eletrônica.
LEIA MAIS: Aquecimento Rock in Rio: ouça os hits que vão bombar no festival
Cidade do Rock recebe ajustes finais para o Rock in Rio
Que o evento está chegando, você já deve estar careca de saber. Mas o canal especial do Rock in Rio no Portal Virgula listou algumas informações preciosas para você sobreviver aos sete dias de festival sem passar perrengue.
Sem carro, sem trânsito, sem estacionamento:
Por uma questão de logística e conforto do público o acesso de carro particular à Cidade do Rock está proibido, não haverá estacionamentos e as ruas estarão bloqueadas A única maneira de chegar ao local é via transporte coletivo, com desembarque próximo à entrada principal.
Com uma frota de cerca de 300 ônibus e intervalos de 15 em 15 minutos, haverá uma linha circular que liga o Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, a Cidade do Rock. O preço da passagem é de R$ 2,50 e a frota circula das 10h às 5h do dia seguinte.
Para o público que optar por ir de táxi, a organização aconselha o desembarque no Terminal Alvorada, onde poderão pegar o ônibus especial para o evento, já que das 11h às 22h as avenidas de acesso estarão bloqueadas e também não será permitido o acesso de táxi.
As linhas de ônibus regulares vão circular até a meia-noite, veja aqui mais informações sobre a frota metropolitana de transportes da cidade do Rio de Janeiro.
Como entrar:
Vencida a etapa do acesso, vamos falar sobre a entrada do festival. Os portões serão abertos às 14h e fechado às 4h durante os sete dias de evento, o acesso será pelas avenidas Abelardo Bueno e Salvador Allende.
Filas são comuns em eventos desse porte e todo mundo deverá ser revistado. Evite carregar guarda-chuvas, capacetes, objetos cortantes, vidro ou qualquer objeto que coloque em risco a sua segurança e a da outras pessoas. Não será permitido entrar portando câmeras fotográficas profissionais, bebidas alcoólicas e, por último e não menos importante, drogas ilícitas.
Para evitar a chateação de ter que tirar todo da mochila e guardar de novo, aconselhamos você a levar somente o básico para sobreviver a um dia de shows em local aberto: capa de chuva, protetor solar e um agasalho.
Não se esqueça de levar sua carteirinha de estudante ou comprovante no caso de seu ingresso ser meia-entrada, menores de 15 anos só podem entrar acompanhados por um responsável legal.
A Cidade do Rock

Enfim, você chegou. Para curtir melhor a Cidade do Rock e economizar as pernas, é importante levar um mapa do local. No
nosso infográfico, você pode observar toda a estrutura de serviços e a localização dos palcos. O local do evento tem 1 km de extensão e 2,5 km de largura, com sete telões espalhados pelo espaço.
A organização do festival divulgou uma boa notícia em caso de chuva: o piso do local é formado de cimento e gramado sintético, o que evita a formação de lama e piscinas de barro. Por outro lado, são poucas as áreas cobertas, então não esqueça seu protetor solar, labial, chapéu ou boné e capa de chuva.
Não vale levar a casa nas costas
Não haverá guarda-volumes no local, portanto leve apenas o necessário para não se cansar tanto. Lembre-se que você vai andar de um lado para o outro durante doze horas seguidas.
“Saco vazio não para em pé”, já diria sua avó
Não será permitido entrar com comida ou bebida no evento. Quando bater aquela larica, basta procurar um dos diversos pontos de vendas de comida que incluem restaurantes, pizzarias, casas de sucos, cafés, sorveterias e redes de lanchonetes. Todas as lojas aceitarão pagamento em cartão de crédito e débito.
Nada de banheiros químicos, ufa!
A organização do evento resolveu não adotar os clássicos banheiros químicos e colocou aproximadamente 500 cabines individuais, com água corrente e pia. Para portadores de necessidades especiais serão preparadas 14 cabines especiais, que estão dispostos em áreas estratégicas próxima aos palcos.
Parque de Diversões, de grátis!
A organização do evento oferece ao público, gratuitamente, um parque de diversões equipado com roda gigante, montanha russa, tirolesa e free fall (Kabum).
Village, para você que não vive sem um shopping
O espaço funcionará das 14h às 2h, com 28 lojas divididas entre em gastronomia, lazer, compras e conveniência.
Sem bala de troco 
Haverá dez caixas eletrônicos do banco Itaú que aceitam todas as bandeiras de cartão de crédito espalhados pelo festival. Todas as lojas de alimentação, bebidas e presentes na Cidade do Rock vão aceitar pagamento em cartão de crédito e débito.
Tem médico também
Um centro Médico com 20 leitos, sendo nove deles UTI, 15 ambulâncias e 1.500 profissionais da saúde estarão disponíveis para atender o público.

ROCK IN RIO 2011

Rock in Rio causa transtorno aos moradores da Barra da Tijuca

22/09 - 14:16
Por: Rafael Massadar


Apesar da Prefeitura do Rio de Janeiro montar um esquema especial de trânsito para o Rock in Rio, moradores no entorno de onde evento vai acontecer estão insatisfeitos. A redação do Mercado & Eventos recebeu, através de e-mails, diversos relatos de moradores das ruas próximas à Cidade do Rock questionando as normas impostas pela Secretaria Municipal de Transportes. Os shows acontecem nos dias 23 a 25 de setembro e de 29 de setembro a 2 de outubro no Parque Olímpico Cidade do Rock, na Barra da Tijuca.

Para garantir o trânsito do transporte público e a maior segurança na circulação de pedestres durante o evento, haverá bloqueio em algumas vias da região. A Avenida Salvador Allende, em frente à Cidade do Rock e ao Riocentro, ficará totalmente interditada. Nem mesmo veículos de moradores serão autorizados a circular nesse trecho.

Em um dos e-mails recebidos pela nossa redação, um leitor, que está viajando a turismo e retornará para o Rio nesta sexta-feira, dia 23, mostra-se inconformado com o fato de estar impossibilitado de ir de táxi do Aeroporto do Galeão até a entrada do seu prédio, localizado exatamente entre os pontos de bloqueio, na Barra da Tijuca.

O M&E entrou em contato com a subprefeitura da Zona Oeste e recebeu a informação que todos os moradores dos condomínios no entorno do local receberam adesivos para assegurar o seu direito de ir e vir. No entanto, questionada quanto o caso do leitor inconformado, a assessoria de comunicação da subprefeitura informou que ele deve pedir para um parente ir buscá-lo com um carro adesivado ou pegar um táxi no aeroporto podendo somente saltar em um dos bloqueios, ou seja, tendo que andar alguns kms. Ainda de acordo com a assessoria, dependendo da "boa vontade" dos guardas de trânsito, caso o leitor tenha um documento comprovando que more no local, o guarda pode ou não liberá-lo para furar o limite imposto para automóveis não autorizados.

Para quem for aos shows é importante destacar que não haverá estacionamento no local nem nos arredores, e os carros estacionados irregularmente serão rebocados. Por isso, a prefeitura recomenda ao público que utilize o transporte público para chegar à Cidade do Rock.

Entrega de RioCard Rock in Rio também é alvo de protestos

Outro motivo de reclamações é o processo de entrega dos RioCards especiais. Após uma longa noite de espera para conseguir comprar os cartões no valor de 35 reais, na internet, disponibilizados pela organização, filas quilométricas se formaram para que os mesmos fosses adquiridos.

A reportagem do M&E testemunhou a enorme fila - com aproximadamente duas mil pessoas - para a retirada dos cartões que se formou na Fundição Progresso, casa de show localizada no bairro da Lapa, por três horas. Muitos que estavam na fila tiveram que ir embora por causa do horário de trabalho. Entre os problemas, o fato de muitas pessoas tentarem furar a fila e a falta de informação, já que não existiam pessoas para tirar dúvidas. Para diminuir o calor, garrafinhas de água mineral foram distribuídas.

CURSO CTT - CBC

PREVENOR 2011

Cães de Polícia BR

Segurança em Condomínios

Reivindicações de juízes e procuradores

Juízes e procuradores reivindicam reajuste salarial e mais segurança

Gustavo Lima
Entidades vieram ao Congresso pedir valorização do Poder Judiciário e do Ministério Público.
Presidentes de dez entidades representativas de integrantes da magistratura e do Ministério Público entregaram nesta quarta-feira (21) uma carta de reivindicações ao presidente do Congresso, senador José Sarney. Entre as solicitações estão o reajuste salarial (PLs 7749/10 e 7753/10) referente a cinco anos de perdas com a inflação e uma política nacional de segurança para esses profissionais. Cerca de 1,3 mil juízes e promotores participaram da manifestação, que teve a adesão de deputados e senadores.
Para o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Nelson Calandra, as associações estão buscando não um aumento salarial, mas apenas a reposição monetária pela inflação. “Nos nossos orçamentos, já há essa previsão de despesa. Não vamos tirar de nenhum Poder. Hospitais não serão fechados e a saúde não vai piorar”, afirmou.
O presidente da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe), Gabriel Wedy, questionou o argumento de alguns setores do governo de que o reajuste da classe promoverá um impacto orçamentário negativo para o País. “Onde está esse impacto quando R$ 40 bilhões vazam pelo ralo podre da corrupção?”, protestou.
“A magistratura e o Ministério Público não podem ser prejudicados por uma política fiscal supostamente rigorosa e que não serve ao povo brasileiro”, reforçou o presidente da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Renato Sant’Anna.
Deputados opinam
O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) defendeu o aumento salarial das categorias. “Não podemos admitir aquela política tacanha de quem está no topo deve receber o mesmo de quem está na base”, disse o parlamentar, que representou o presidente da Câmara, Marco Maia, no evento.
“Não vi nada no Código de Ética da Magistratura dizendo que juiz tem de ter voto de pobreza”, declarou o deputado Laercio Oliveira (PR-SE), também em prol da medida.
Na última terça-feira (20), Marco Maia afirmou que a mobilização é justa, mas ressaltou que é preciso analisar o Orçamento antes de aprovar qualquer tipo de reajuste. "Os projetos não chegaram à Câmara com a devida dotação orçamentária para os reajustes propostos. Nosso esforço será para um entendimento que garanta a harmonia e a independência entre os Poderes, o que é importantíssimo para o bom funcionamento das instituições democráticas."
Protocolo de segurança
Por sua vez, o presidente da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), César Mattar Júnior, propôs uma política nacional de segurança para que juízes e promotores não dependam de decisões locais para conseguirem trabalhar com tranquilidade. “É preciso que universalizemos mecanismos de segurança, essa é a maior garantia de atuação independente.”
O deputado Newton Lima (PT-SP) disse que a mobilização servia como homenagem à juíza Patrícia Acioli, que foi assassinada em agosto ao ser atingida por 21 tiros na porta de sua casa, em Niterói (RJ). “A passeata é a melhor forma de lembrar a juíza e todos aqueles que foram atingidos pelo crime organizado.” Conhecida por sua atuação firme, Patrícia foi responsável pela prisão de mais de 60 policiais ligados a milícias e a grupos de extermínio, e já havia sido ameaçada de morte.

Após deixar o Salão Negro do Congresso, os manifestantes seguiram para o Supremo Tribunal Federal (STF) e a Procuradoria Geral da República (PGR).

Íntegra da proposta:

Busca de Armas

Polícia busca armas em batalhão de São Gonçalo




Agência Brasil
RIO DE JANEIRO - Policiais da Divisão de Homicídios realizaram na manhã desta segunda-feira (12) uma busca por armas no 7º Batalhão, em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio de Janeiro. O objetivo, segundo informou o delegado Felipe Ettore, titular da unidade, é identificar o armamento usado no assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta há um mês ao chegar em casa em Piratininga, na região oceânica de Niterói.

Durante entrevista coletiva, na sede do Tribunal de Justiça do Rio, o delegado garantiu que as provas colhidas pela polícia até agora representam “elementos contundentes” da participação de pelo menos três policiais militares no crime.

Segundo ele, o tenente Daniel dos Santos Benitez Lopes e os cabos Sergio Costa Junior e Jefferson de Araujo Miranda achavam que não seriam presos se matassem a juíza. Eles já estavam sendo julgados por envolvimento no assassinato de um jovem, em junho, e tiveram a prisão decretada por Patrícia Acioli horas antes de ela ser morta.

“Eles receberam, pela advogada, a notícia de que seria decretada a prisão e a forma de impedir seria executando a vítima. Eles não sabiam que ela já tinha assinado a prisão e foram para a porta do fórum. De lá, seguiram a magistrada até a sua casa. Para onde quer que ela fosse, eles teriam que conseguir consumar o crime naquele dia”, disse.

O delegado acrescentou que como existem “indícios suficientes da participação dos três”, a Justiça decretou ontem (11) a prisão temporária deles para garantir que a investigação seja concluída, o que deve ocorrer em 30 dias. Os mandados de prisão foram expedidos pelo plantão judiciário de Niterói, na região metropolitana do Rio.

Ele também informou que as imagens do circuito de segurança do condomínio onde a juíza morava mostram que ela era seguida por uma moto com duas pessoas no dia do assassinato. Ettore destacou que, cerca de um mês antes, os agentes estiveram no local para fazer um levantamento da região e planejar a emboscada.

Segundo o presidente da Associação dos Magistrados do Estado do Rio de Janeiro (Amaerj), Antônio César de Siqueira, eles usaram, para isso, um carro do 12º Batalhão, em Niterói, que não tem GPS para evitar que a movimentação fosse identificada.

O presidente do Tribunal de Justiça do Rio, Manoel Alberto Rebelo dos Santos, ressaltou que o crime não tem ligação com as ameaças que a juíza havia recebido anteriormente e disse que a presença de escolta talvez não fosse suficiente para evitar o assassinato.

“A escolta previne, mas não evita por completo. Independentemente da escolta, esses elementos decidiram naquele momento que iriam matá-la”, afirmou.

Também presente à coletiva de imprensa, o secretário estadual de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, acrescentou que é obrigação do estado é apurar. “O ideal seria que [o crime] não tivesse acontecido, mas em acontecendo, nós temos a obrigação de apurar."

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Pega Ladrão Gabriel o PENSADOR #AcordaBrasil

Ataque ao Alemão

07/09/2011 13h35 - Atualizado em 07/09/2011 17h28

Ataque ao Alemão foi articulado por traficantes de fora, diz Exército

Para Comando Militar do Leste, tráfico quer voltar à região pacificada.
Policiamento segue reforçado na Zona Norte do Rio após tiroteio.

Lilian Quaino Do G1 RJ

O comandante Militar do Leste afirmou que os confrontos no Conjunto de Favelas do Alemão, na Zona Norte do Rio, foram articulados por traficantes que estão em outras favelas e que querem voltar a dominar a área. "Tenho certeza de que esse primeiro ataque no Alemão foi articulado por grupos em outras comunidades não pacificadas que estão querendo voltar ao Alemão", afirmou o general Adriano Pereira Junior, no início da tarde desta quarta-feira (7). Ele disse ainda estar investigando suspeitas de que um traficante foragido da Vila Cruzeiro poderia estar por trás da ação.
Após o Desfile de Sete de Setembro, realizado pela manhã no Centro do Rio, o comandante Militar do Leste,  o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, e a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, participaram de uma coletiva de imprensa para falar sobre os confrontos no Alemão.
Já Beltrame afirmou que traficantes tiveram acesso ao Alemão pela Vila Cruzeiro. "Tenho informação de que um pequeno grupo de traficantes entrou no Alemão pela Vila Cruzeiro, de carro, desencadeando os fatos", disse o secretário de Segurança Pública, acrescentando que "nada vai ser consertado de uma hora pra outra depois de 30, 40 anos de abandono".
De acordo com o general, esse foi o primeiro problema desde a ocupação da Força de Pacificação, em novembro. "Isso foi uma reação ao anúncio do Exército de prolongar sua permanência no local. Em dez meses de ocupação, houve em torno de quatro mil a cinco mil abordagens e só teve problema em uma".
Para o comandante, os tiros da noite de terça-feira (6) não foram disparados de dentro da área de atuação da Força de Pacificação. "Alemão e Penha não têm armas pesadas. Os tiros vieram do Morro do Adeus e da Baiana", afirmou o general Adriano Pereira Junior sobre os morros que passaram a ser ocupados pela Polícia Militar.

Alemão (Foto: Wilton Júnior/AE)
 
Exército continua no Alemão (Foto: Wilton Júnior/AE)
 
De acordo com o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, o efetivo nos Morros do Adeus, em Bonsucesso, e Baiana, em Ramos, terá 120 policiais. "Vamos dar prioridade aos pontos altos e mais 11 pontos ao redor dos morros. São 120 homens que vão ocupar Adeus e Baiana dia e noite, por tempo indeterminado", disse o coronel.
Nesta tarde, militares e policiais fazem uma operação de combate ao tráfico na região, segundo o major Marcus Bouças, oficial de comunicação da Força de Pacificação.

Ao todo, de acordo com a Força de Pacificação, 1,7 mil homens do Exército e das polícias Civil e Militar, ocupam o Conjunto de Favelas do Alemão. E, segundo o comandante Militar do Leste, esse efetivo ganhará o reforço de mais 100 ou 200 homens. "A paz ainda não é completa porque muitos moradores ainda temem a volta dos criminosos que fugiram quando houve a ocupação. Alemão e Penha são pontos de honra para nós", garantiu o general. Nesta quarta-feira (7), segundo o Exército, o patrulhamento conta com seis veículos blindados.
Ainda segundo o comandante, no local, há policiamento ostensivo e 420 patrulhas diárias, que ele considera um esquema muito eficiente. Mesmo assim, afirmou que vai aumentar o efetivo e fazer mais revistas em pessoas com atitudes suspeitas, mas sem interferir a ponto de ser inconveniente à população. "(Alemão) Não é praça de guerra, não podemos prejudicar a vida da população", afirmou o general Adriano Pereira Junior, acrescentando que o direito de ir e vir das pessoas tem que ser respeitado.

O Teleférico do Alemão passa por uma inspeção para verificar se foi atingido durante o tiroteio iniciado na noite de terça-feira (6). Segundo a SuperVia, ele não funcionaria nesta quarta-feira por causa do feriado.
Exército nega morte de jovem por bala perdida
O general Adriano Pereira Junior negou que uma menina de 15 anos tenha morrido, após ser atingida por bala perdida. "Não passou de uma armadilha do tráfico", garantiu o comandante, acrescentando que os policiais procuraram pela suposta vítima em todos os hospitais da região e nada encontraram.
O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) esteve nesta manhã no Conjunto de Favelas do Alemão para conversar com moradores. "Realmente diminuiu o número de homicídios no Alemão, e isso é ótimo. Mas também é necessário ter hospital, escola, e isso não tem. Já tem tempo que estamos planejando fazer uma audiência pública, precisamos saber quais são as políticas públicas pra cá, o planejamento", afirmou o deputado. "Por enquanto, o Exército está ocupando um lugar que deve ser da polícia".
Bombas caseiras
Pela manhã, cinco bombas caseiras foram encontradas na Rua Nova, próximo a um dos principais acessos do Alemão, na Zona Norte do Rio. Os artefatos foram recolhidos pelo Exército e teriam sido jogados pelos traficantes para atingir militares na noite de terça. Algumas bombas estavam detonadas e outras não. O policiamento na região segue reforçado, depois de um tiroteio que começou na noite de terça-feira (6), mas não há registro de novos confrontos nesta manhã.


Segundo a Força de Pacificação, os tiros na terça-feira foram disparados por traficantes "para inquietar as forças de segurança".
Até esta manhã não foi divulgado nenhum balanço oficial de feridos na ação, mas pelo menos três homens foram detidos sob suspeita de desacato e uma pessoa ficou ferida com estilhaços na cabeça.
Segurança reforçada
Além dos soldados, policiais militares patrulham os principais acessos à comunidade. De acordo com a Força de Pacificação, 100 fuzileiros navais foram convocados para reforçar o efetivo de segurança no Alemão. Dos 12 blindados do Exército que vão permanecer no local, seis iam participar do tradicional desfile da Independência do Brasil, na quarta-feira (7), mas foram desviados para aumentar a segurança nas comunidades.
Já o comandante-geral da PM, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, afirmou que cerca de 50 policiais militares do 16º BPM (Olaria) e do 22º BPM (Maré) atuam no reforço da segurança. O Batalhão de Campanha também continua em auxílio ao trabalho da Força de Pacificação, que é comandada pelo Exército brasileiro.
Arte com cronologia no Alemão - valendo (Foto: Arte/G1)

Acidente com Bonde MP-RJ

Moradores se reúnem com MP-RJ para falar sobre acidente com bonde

Acidente matou 6 pessoas e deixou mais de 50 feridos.
Eles querem, entre outras coisas, que governo reforme os bondes.

Patrícia Kappen Do G1 RJ


O procurador-geral do estado do Rio, Cláudio Lopes, se reuniu na tarde desta terça-feira (6) com representantes da Associação de Moradores de Santa Teresa e parlamentares para avaliar questões relativas ao acidente com um bonde, no dia 27, que deixou seis mortos e mais de 50 feridos, em Santa teresa, no Centro do Rio.
Uma das questões abordadas na reunião foi a abertura de um procedimento criminal pelo Ministério Público para apurar a responsabilidade do secretário de Transportes Júlio Lopes no acidente. A abertura do procedimento foi feita após uma denúncia apresentada pelo vereador Paulo Messina (PV).

Reunião no Ministério Público envolveu representantes da associação de moradores e parlamentares (Foto: Patrícia Kappen/G1)
Reunião no Ministério Público envolveu representantes da associação de moradores e parlamentares (Foto: Patrícia Kappen/G1)
Cláudio Soares informou que vai ser feita a investigação e, caso fique comprovado que o secretário teve alguma culpa, ele poderá ser indiciado por homicídio. Lopes afirmou que quer ouvir pessoas relacionadas ao acidente, e que o secretário será intimado a depor.
Outro assunto levado por representantes da associação foi uma decisão judicial de 2009, que, de acordo com a associação não foi cumprida pelo estado. O processo diz respeito à recuperação dos bondes, do gradil, reforma da oficina, entre outras medidas que o estado teria que ter tomado. O procurador afirmou que foi dado um prazo de dez dias, a contar a partir de sexta-feira (2), para que o estado comprove que cumpriu a decisão, conforme teria informado ao MP.
Em caso de descumprimento, o procurador afirmou que vai executar a multa, que chega a R$ 50 mil por dia.
Os moradores reivindicaram também uma mediação do Ministério Público junto ao governo, já que, por conta da paralisação dos bondes no bairro, o transporte ficou mais caro com o uso de ônibus. Cláudio lopes afirmou que vai procurar um diálogo neste sentido com o governo do Rio.


Moradores de Santa Teresa fizeram um protesto na porta do MP (Foto: Patrícia Kappen/G1)
Moradores de Santa Teresa fizeram um protesto na porta do MP (Foto: Patrícia Kappen/G1)
Na segunda-feira (5), o delegado Tarcísio Jansen, da 7ª DP (Santa Teresa) ouviu três funcionários da Central, empresa que administra os bondes de Santa Teresa, no Centro do Rio. Em depoimentos, o engenheiro chefe da oficina, o chefe do almoxarifado e o chefe dos mecânicos disseram, segundo a polícia, que os bondes têm peças de reposição e sofrem manutenção frequente. Dos 12 funcionários que estavam de plantão no dia do acidente, oito já foram ouvidos.
Os investigadores acreditam que os depoimentos do supervisor da empresa e do cobrador do bonde são fundamentais para esclarecer de quem teria partido a decisão de continuar circulando com o bonde que tinha sido avariado numa batida com um ônibus, antes do acidente. O supervisor ainda não compareceu à delegacia e o cobrador ainda está hospitalizado.
De acordo com a polícia, os funcionários ouvidos nesta segunda-feira deram informações importantes sobre o funcionamento da garagem, a dinâmica de fornecimento e reposição de peças para os bondes. Eles informaram que os bondes 10 e 12 eram os mais antigos da frota e que só entravam em operação quando havia uma demanda muito grande de passageiros ou quebra de outro bonde.
A polícia ainda aguarda o laudo da perícia para confrontar as informações com os depoimentos de funcionários, de passageiros e testemunhas do acidente.
Sobe para seis o número de mortosMorreu na noite de domingo (4) Alcides de Abreu Gonçalves, de 73 anos. Ele é a sexta vítima do acidente com o bonde de Santa Teresa. Alcides estava internado no Hospital Badim, na Tijuca, Zona Norte do Rio. As informações foram confirmadas na manhã desta segunda-feira (5) pela assessoria de imprensa do hospital.

O corpo da sexta vítima foi enterrado nesta terça-feira, no Cemitério do Caju, na Zona Portuária. O filho e a nora do aposentado também se feriram. A família viajava pela primeira vez no bonde de Santa Teresa.
Recadastramento na Central
Na próxima terça-feira (6), a equipe de intervenção responsável pelo levantamento sobre situação do sistema de bondes de Santa Teresa vai fazer um realizará um recadastramento dos funcionários da Companhia Estadual de Engenharia de Transporte e Logística (Central). A iniciativa visa levantar todas as informações referentes ao quadro funcional, como o número de pessoas em cada função, condições de trabalho, média salarial, nível de satisfação, entre outros. O recadastramento será realizado a partir das 9h, na estação Carioca.
Nesta segunda-feira (5), outra equipe formada por 15 servidores do Detro fez um levantamento dos dados administrativos e financeiros do sistema junto à Secretaria estadual de Transportes. Eles também recolheram informações sobre medidas judiciais. O interventor Rogério Onofre vai fazer um relatório com esses dados e vai encaminhar o documento ao governador Sérgio Cabral.
Perícia complementarPeritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli fizeram uma perícia complementar na manhã de domingo( 4), no local do acidente. Segundo a polícia, os peritos colocaram um bonde para funcionar por volta das 6h e tiraram algumas dúvidas referentes às circunstâncias do acidente. Não foram passados detalhes do trabalho dos peritos. O laudo final será entregue ao delegado titular da 7ª DP, Tarcísio Jansen.