sábado, 26 de novembro de 2011

ENEDU 2012 - RIO DE JANEIRO

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE

Doar sangue é um gesto que pode salvar vidas

Por Jefferson Guimarães

Doadores de sangue são pessoas que pensam, sobretudo, no bem estar alheio. Com um gesto simples e sem alarde, eles ajudam às equipes médicas a cuidar de muitos pacientes e a salvar muitas vidas. A atitude é tão nobre que para celebrá-la foi até criada uma data especial: 25 de novembro - Dia do Doador de Sangue.
O sangue coletado é utilizado em cirurgias mais complexas, em casos de acidentes ou até em catástrofes, por exemplo. Se você ainda não é doador regular, que tal aproveitar a ocasião para se tornar um? Veja quais são as condições básicas:
  • Sentir-se bem, com saúde
  •  Apresentar documento com foto
  •  Ter entre 18 e 65 anos de idade
  •  Pesar acima de 50 quilos
É bom destacar que esse tipo de doação não oferece riscos ao doador porque nenhum material usado na coleta do sangue é reutilizado, eliminando assim qualquer possibilidade de contaminação. Ou seja, a segurança na coleta de sangue é absoluta.
Outras coisas legais de saber: uma pessoa adulta tem, em média, cinco litros de sangue. Em cada doação, o máximo de sangue retirado é de 450 ml; doar sangue não engorda, nem emagrece, não há nenhuma alteração física para quem doa; o homem pode doar de dois em dois meses, no máximo quatro vezes ao ano. Já a mulher pode fazer sua doação de três em três meses com, no máximo, três doações anuais.

Recomendações para o dia da doação:
  • Estar alimentado e com intervalo mínimo de 2 horas; 
  • Dormir, no mínimo, 6 horas na noite anterior à doação; 
  • Não ingerir bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores; 
  • Evitar fumar por, pelo menos, 2 horas antes da doação; 
  • Evitar alimentos gordurosos nas 3 horas antecedentes à doação; 
  • Não ter feito tatuagem ou piercing há menos de um ano.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

OCUPAÇÃO DA ROCINHA

11/11/2011 16h58 - Atualizado em 11/11/2011 17h24

Prisão de Nem não é ‘troféu de guerra’, diz Beltrame

Ele afirmou que ocupação da Rocinha começa na madrugada de domingo.
Secretário de Segurança do Rio disse que operação está 'bem delineada'.

Rosanne D'Agostino Do G1 RJ
 
Secretário Beltrame (Foto: Rosanne D'Agostino)
Secretário Beltrame observa novos equipamentos adquiridos pela polícia (Foto: Rosanne D'Agostino)
 
 
Para o secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, a prisão do traficante Antônio Bonfim Lopes, o Nem, apontado como chefe do tráfico na Favela da Rocinha, não pode ser vista como “troféu de guerra”. Ele confirmou, na tarde desta sexta-feira (11), que a ocupação definitiva da Rocinha, na Zona Sul do Rio, terá início na madrugada deste domingo (13). Segundo o secretário, a decisão foi tomada durante a manhã, após reunião com entidades.
“Vai ser na madrugada de domingo, considerando que aquela área e outras estão cercadas, nós vamos implantar definitivamente a UPP da Rocinha”, afirmou.
Ao ser questionado sobre a presença de policiais de Maricá, na Região Metropolitana do Rio, na operação que culminou na prisão do traficante Nem, Beltrame afirmou que não tem conhecimento de quem foi a determinação. “Tem que perguntar para quem os chamou. Em segundo lugar, nós não podemos fazer da figura deste traficante um troféu de guerra. O troféu do Rio de Janeiro é o troféu da quebra de paradigma de território”, afirmou.
Nem foi preso na madrugada de quinta-feira (10), enquanto tentava fugir no porta-malas de um carro.
A entrevista foi concedida na sede do Batalhão da Polícia de Choque, no Estácio, onde Beltrame acompanhou o lançamento do projeto Garupa, que forneceu à corporação motocicletas, novos capacetes, coletes, armas não-letais e outros equipamentos para melhor comunicação dos policiais.

Delação premiada
Sobre reportagem da edição desta sexta do jornal “O Globo”, que diz que o traficante, em depoimento à Polícia Federal, contou que metade de tudo o que arrecadava era gasto com propinas para policiais civis e militares, Beltrame disse que não descarta delação premiada para Nem.
“Isso é uma atitude que pode fazer ele vir a contribuir com a sociedade”, disse. “Eu faço votos de que essa pessoa revele o que ela sabe, tanto no desvio de conduta de agentes públicos, quanto na arquitetura do tráfico (...) Qualquer informação que essa pessoa possa vir a dar num depoimento, seja onde for, para quem for, pode sem dúvida nenhuma incitar e nos projetar para uma investigação onde a gente tenha resultados práticos”, completou o secretário.
Beltrame contouque Nem está sendo ouvido pela Corregedoria em Bangu. Ele disse ainda que cada ocupação exige uma estratégia diferente, ao ser questionado sobre o motivo de o cerco à Rocinha ter começado dias antes da ocupação. “Esta foi a estratégia para a Rocinha. A próxima nós vamos ter que ver”, explicou.
O secretário afirmou também que operação está muito bem delineada e que vários aspectos foram tratados, principalmente a segurança da população. “Nas UPPs anteriores não precisamos disparar nenhum tiro, e nós esperamos que seja isso que aconteça. Mas nós contamos com uma variável que nós não temos, que é a intenção do criminoso, do bandido que está lá dentro”, disse Beltrame.

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Policiais devem ser presos, diz Cabral
Mais cedo, o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, disse que a polícia deve investigar as denúncias de pagamento de suborno a policiais feitas pelo traficante Nem na Zona Sul do Rio.
“O policial que aceita suborno é duplamente marginal. Além de trair a sociedade, ele mata os próprios colegas. Merecem penas muito duras mesmo”, disse Cabral. “Mas tenho certeza que a maioria absoluta é composta por pessoas como aquele sargento que fez a prisão [de Nem]”.

Ocupação da Rocinha
A favela da Zona Sul da cidade vive a expectativa de receber a 19ª Unidade Polícia Pacificadora (UPP) nos próximos dias, após a prisão de Nem. O traficante foi preso na madrugada de quinta-feira (10), após ser encontrado por policiais militares do Batalhão de Choque escondido no porta-mala de um carro, ao tentar fugir da comunidade. Os PMs encontraram no veículo cerca de R$ 180 mil e cinco celulares. Antes da prisão, os homens que ajudavam o traficante na fuga chegaram a oferecer R$ 1 milhão de suborno em troca da liberdade de Nem, segundo a polícia.
Em nota, a Secretaria de estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que Nem está em uma cela indivividual, teve o cabelo raspado, terá que usar uniforme, não tem direito a receber visitas e nem a tomar banho de sol, por enquanto.
A polícia mantém o cerco na Rocinha e faz operações em outros pontos do Rio de Janeiro em busca de integrantes da quadrilha de Nem.